quinta-feira, 23 de dezembro de 2010



E sempre penso antes de escrever aqui.. bom, antigamente costumava dar certo, falo muito de amor, sofrimento…
Sem nada pra fazer, ninguém pra conversar, peguei uma cadeira e fui observar o céu, aquele horizonte sem fim, de uma cor, podemos dizer que, azul petróleo.. cor das lindas águas cintilantes do oceano, como se o céu simplesmente estivesse refletindo a água do mar, imitando tão bem que nem estrelas haviam. Brisa confortável como musicas.. sem nenhum barulho, a não ser das velhas folhas balançado.. dançando em um ritmo coordenado, parecendo até que havia sido ensaiado. Não havia lua, nada que iluminava o céu, aquele imenso céu. Começando a comparar a vida com o simples cotidiano de uma noite. As folhas dançavam, o céu sempre com o mesmo horizonte, a brisa sempre fria.. os sentimentos sempre mudando, a vida com o mesmo rótulo, o amor sempre frio. Mas, dispersa de tudo, vejo um ponto brilhante no céu, uma estrela, a maior que eu já tinha visto, incrível como a sequencia mudou, como o céu ficou claro, como as folhas dançavam em um ritmo mais rápido, incrível como meus olhos se prendiam a ela… naquele momento tudo ficou claro, mais ao mesmo tempo confuso.. tudo se encaixou, mais colocou novas peças fora do lugar.. simplesmente ficou mais fácil de confundir, e do mesmo jeito que ela surgiu, ela desapareceu! Engraçado, supersticioso como alguém entra na sua vida esclarecendo perguntas e deixando dúvidas, como alguém te deixa confuso em apenas um olhar. E inexplicável como que ela surge e desaparece da vida sem pensar nos rastros que deixou.    
@juuuu_franco

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